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2 participantes

    Shining Star - capítulo 1

    carolinacullen
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    Shining Star -  capítulo 1 Empty Shining Star - capítulo 1

    Mensagem por carolinacullen Dom Ago 08, 2010 11:23 pm

    Capítulo 1 - Encarar a vida com uma venda nos olhos


    A lua brilhava já no céu, sendo reflectida na água do mar. Leah, sentada numa das rochas de frente para o mar, mirava-a. Não sabia o que fazer, como agir. Defendia o seu inimigo sem saber a razão de fazê-lo. O que é que a levaria, realmente, a abandonar a alcateia de Sam?
    Silenciou aquela voz irritante da sua cabeça, juntamente com todas as questões que levantava, e questionou-se simplesmente ácerca do porquê de desistir de tudo para se dar ao trabalho de defender alguém que odiava e não suportava. Era estupidamente absurdo ficar do lado de vampiros! Mas aquela questão era igualmente absurda, porque Leah sabia que o motivo pelo qual deixara Sam e a sua alcateia, não tinha sido todos aqueles sugadores de sangue. O motivo era outro. Ela nunca se tinha sentido desejada ali, porque honestamente, nunca o fora. E claro, aquilo também não era o que ela desejava, de forma alguma. Nunca conseguia controlar o que se passava consigo, porque não podia escolher entre ser ou não uma loba. Ela tinha sido escolhida, e era uma questão de tempo até se transformar.

    Em pouco tempo, a lua desceria e o sol voltaria a subir para o céu. Leah ia ter de voltar àquela casa a abarrotar de vampiros mal cheirosos, enfrentar a tristeza e o mau humor de Jake, e a estúpida alegria do seu irmão por estar a defender aquela suposta espécie inimiga. E tudo isso para não ter de ver o seu ex-namorado agarrado à sua prima, que fora antigamente uma irmã para ela com quem ela sempre contara. Leah costumava partilhar com Emily tudo àcerca da sua relação, incluindo as últimas discussões que teve com Sam que aconteciam por ele se ter tornado num lobisomem. Partilhava tanta coisa com ela e sem mais nem menos, ao decidir que deveria apresentá-los, aconteceu o que menos esperava. Viu a sua vida a desmoronar-se, tudo aquilo que ela mais gostava a traiu. Sentia-se sozinha, rodeada pela escuridão, não sabia o que fazer, como se daqui para a frente fosse ver a vida com uma venda nos olhos. Agora tudo mudava sem ela se dar conta, porque repentinamente a pessoa que melhor a compreendia era, nem mais nem menos, Jacob. Este último encontrava-se numa situação semelhante à dela. Apenas com algumas alterações, visto que ela via e conseguia até sentir a tristeza que brilhava nos seus olhos escuros. Jacob via Bella morrer para dar à luz um monstro, um monstro que era filho dela e do seu marido vampiro. Além disso, Bella continuava a brincar com os seus sentimentos, sendo egoísta ao ponto de fazer questão de o ter por perto, como se ele precisasse de ver melhor tudo aquilo que se passava no interior daquela casa... como se o seu coração já não se encontrasse destroçado por ter que assistir à sua morte. Mas o pior é que ela acreditava que poderia sobreviver àquilo, como se fosse possível. Todo aquele optimismo enraivecia Leah. Bella tinha um monstro a crescer dentro de si que a tentava matar lentamente, ainda assim, continuava a sorrir, acreditando plenamente que toda aquela parvoíce resultaria pelo melhor.
    Repentinamente, Leah sentiu o calor da raiva a correr-lhe nas veias. Levantou-se e tentou, em vão, controlar-se para impedir que acontecesse o que sabia que aconteceria. Ela ainda não tinha muita prática em controlar a sua própria raiva, e por isso sabia que a única solução era deixar a loba que tremia de raiva sair de dentro de si. Num salto perfeito as roupas dela rasgaram-se e transformaram-se em meros farrapos que se espalharam pelo chão. Leah explodiu. No lugar onde se encontrava sentada uma rapariga de caracóis pretos e grossos, com os olhos verdes marejados de lágrimas, estava agora uma loba forte e perigosa.
    O luar iluminava o seu pêlo castanho. Os seus olhos ainda estavam vermelhos e húmidos de tanto ter chorado. Aquela loba mergulhou na densidade da floresta escura e fria de La Push e correu até à casa dos Cullen.
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    Shining Star -  capítulo 1 Empty Re: Shining Star - capítulo 1

    Mensagem por Katinha Pattinson Qui Ago 26, 2010 6:16 pm

    Ficou muito bom Carol sua fic. Shining Star -  capítulo 1 Icon_razz
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    Shining Star -  capítulo 1 Empty Re: Shining Star - capítulo 1

    Mensagem por carolinacullen Sáb Set 04, 2010 8:43 pm

    Capítulo II - Paralisada
    Quando chegou à casa dos Cullen, reparou que o jardim estava deserto. Apenas o seu irmão a esperava, com roupas confortáveis que tinha ido buscar a casa. Olhou para a irmã e esboçou um sorriso, ele também sabia que ela não estava ali porque gostava de vampiros. Seth conseguia compreender o que ela sentia e o sofrimento que aquilo lhe causava, ver o Jake passar por uma situação parecida com a dela. Leah abocanhou as roupas e foi vesti-las para o meio dos arbustos que rodeavam a casa.
    O sol ia surgindo aos poucos e poucos e ia iluminando o jardim. Leah estava sentada ao lado do irmão hà pouco mais de 10 minutos. Ambos estavam em silêncio a olhar para casa, até que ela quebrou o silêncio desconfortável que os rodeava.
    - Alguma novidade por aqui?- perguntou ao irmão enquanto mirava o sol que ia levantando.
    - Não, só o costume. A Bella está melhor mas as dores continuam.
    - Ela continua a rejeitar a solução que o Carlisle propôs?- perguntou- Não quer matar- hesitou sem saber o que chamar ao feto que se desenvolvia no útero da humana-... aquilo?
    Seth encarou o chão e Leah reparou que isso o afectava. Apenas se questionava sobre o porquê de ele gostar tanto deles.
    - Continua decidida quanto a isso.
    Ela não compreendia como é que Bella podia amar algo que estava a matá-la aos poucos. Toda aquela certeza de que estava a fazer a coisa certa ao ter o bebé, era tudo tão confuso! Não fazia qualquer sentido na sua cabeça.
    Leah esfregou a cara com intenção de limpar as marcas de sono que permaneciam hà 1 semana. Não conseguia dormir, não só pelo facto de não ter tempo mas também porque de cada vez que conseguia finalmente adormecer era assombrada por pesadelos e acordava em pânico.
    Há medida que o dia ia nascendo, o burburinho que se ouvia na casa ia aumentando, as coisas iam alegrando porque Bella pelos vistos estava a melhorar. Mas mesmo assim ainda não conseguia levantar-se e vir para a sala onde habitualmente estaria . Isso era bom para Leah, porque caso ela permanecesse o dia todo lá em cima, Jake ficaria lá com ela. Não lhe apetecia ter de encarar a sua expressão maguada naquele dia em particular, o primeiro dia em que ela tinha chorado por ele. Eles odiavam-se! Como poderia ela chorar por alguém que, para além de nunca a ter compreendido e desculpado certas atitudes, a odiava profundamente? É claro que ela não gostava particularmente de Jacob. Ele deixava que Bella brincasse com ele, o que a irritava muito, e por isso, Leah tinha decidido que tinha sido a primeira e última vez que ia chorar por quem não merecia. Não bastavam já as noites que chorara por Sam pelo que ele lhe fazia? Nessa altura, quando finalmente descobriu o que se passava, sentiu-se trocada. Leah sempre defendeu que se ele assim o quisesse, conseguiria arranjar tempo para ambas as coisas.
    Seth tinha entrado na casa luxuosa. Leah via-o sentado num longo sofá azul, conversando animadamente com Edward sobre filmes. A humana estava a dormir. Leah conseguia ouvir o seu leve ressonar. Também ouvia o Jacob, aliás... não o ouvia a ele, mas sim ao seu coração, que batia regularmente. Estava com ela.
    Virou costas à mansão e sentou-se num dos degraus de madeira escura que davam acesso à porta principal. Olhou as árvores que rodeavam a casa e reparou o quão agradável era aquele lugar. Ela sempre pensara que os vampiros gostavam de viver num ambiente mais escuro, pelos vistos enganou-se. Tinha a noção de que haviam várias coisas que não eram verdadeiras, lendas que se espalhavam pelo mundo, sobre vampiros e lobisomens... absurdo. Ninguém diria que um vampiro morre com a luz do sol se conhecesse, realmente, os Cullen.
    Ouviu alguns passos leves no soalho da casa e virou-se para ver quem vinha ter com ela. Ficou realmente espantada, quando viu que Rose a contemplava.
    - Posso sentar-me ao pé de ti Leah?- perguntou, enquanto olhava para o degrau onde Leah se tinha sentado.
    - Podes, a casa é tua. - disse ela à vampira.
    Por segundos Leah olhou para Rose. Quer dizer, olhou mesmo para Rose e reparou na beleza que ela possuía. Era óbvio que não era humana. Não existia no mundo qualquer humano que pudesse atingir tal beleza. O seu cabelo loiro fazia umas ondas perfeitas, caracóis realmente bonitos, daqueles que as raparigas invejam e gostavam muito de ter. A sua pele era muito branca, lisa e sem qualquer imperfeição. Os olhos dela eram o habitual dourado, mas quando Leah os olhou com mais atenção eles mostraram-lhe várias emoções, como se Rosalie se tivesse aberto para Leah e a tivesse deixado espreitar um pouco da sua vida. Ela trazia um vestido azul marinho, que lhe caía perfeitamente no corpo, acabava um pouco antes do joelho e mostrava as suas pernas elegantes.
    - Os restantes que não foram caçar a semana passada precisam de o fazer hoje, vocês ficam por aqui. O Jacob disse que não haveria qualquer problema, mas tu pareces não gostar de estar aqui connosco. Leah eu compreendo, também não me agrada particularmente ter a casa impestada de lobisomens... portanto, ofereci-me para ficar cá e assim se quiseres podes ir a casa.
    Leah arregalou os olhos e admirou-se da atitude que Rosalie teve para consigo, sempre pensou que ela era a vampira que menos gostava de lobisomens.
    - Obrigada – agradeceu. Ela não precisava que alguém lhe fizesse favores, aquele era o seu dever- Este é o meu dever e eu estou aqui porque quero por isso não me faz qualquer diferença ficar.
    Rosalie franziu o sobrolho e disse-lhe:
    - Nesse caso quem fica é o Edward e a Alice, os outros vão todos, incluindo eu.
    - O outro vampiro loiro não fica também ?- perguntou Leah referindo-se a Jasper.
    - O Jasper tem uma grande necessidade de se alimentar frequentemente, ele é o mais novo de todos nós e ainda não se habituou a viver de sangue animal.
    A porta abriu-se novamente e sairam todos os vampiros que iam caçar. Alice beijou carinhosamente o seu namorado e aconchegou a cara dele nas suas mãos. Eles sorriram um para o outro. Os vampiros que iam caçar com Jasper correram por entre as árvores e partiram.
    Leah viu Jacob que segurava ao colo uma Bella muito fraca. Ela ainda estava aí nos 3 meses e a barriga dela já estava enorme. Jacob tinha pena de ela não ter uma gravidez muito feliz. Cada pontapé que o feto dava não era apenas uma pequena pancada agradável no útero que até dava algum prazer a todas as grávidas. Bella não ficava feliz quando o feto dava pontapés, ela simplesmente não tinha tempo para ficar feliz. As dores atingiam-na repentinamente. Jake olhou para Leah com uma certa indecisão na sua face, como que a ponderar se devia sorrir-lhe ou manter a seriedade na sua face. Pelos vistos preferiu manter-se sério, o que por um lado desagradou Leah. No entanto, esta manteu a sua cara normal, angustiada. Começaram a cair pequenas gotas de chuva, que escorriam pelo cabelo curto e fino de Leah até à roupa, mas ela preferia, sem dúvida, ficar ali, a encharcar a roupa, cabelo e cara a entrar na casa dos vampiros. Seth sentou-se ao seu lado e disse-lhe:
    - Leah o Edward gostava que entrasses.
    Leah olhou para o irmão com a expressão mais sarcástica que conseguiu e respondeu:
    - Preferia congelar aqui- mentira, ela queria entrar. Anciava por poder sentar-se num daqueles sofás com um aspecto super confortável ou recostar-se numa das enormes poltronas. Ela era capaz de dormir assim.
    Algo estalou dentro de casa e de repente, alguém soltou um grito agudo. Seria com certeza um grito de dor e todos sabiam de onde vinha o grito: Bella.
    Seth entrou na sala grande decorada em tons pastel, entre os azuis, bejes e até um amarelo super clarinho. Correu até a poltrona onde Bella se encontrava. Jake estava de joelhos à frente dela, a ponderar o que devia de fazer e Edward dava-lhe a mão e dizia-lhe que já ia passar e as dores iam acabar. Rapidamente ela foi levada para o quarto que agora mais parecia um quarto de hospital com todo o equipamento médico disponível. Edward correu a colocá-la na maca e a examiná-la vagamente. Alice subiu as escadas de madeira clara até ao quarto e abriu um telemóvel, começou a marcar um número o mais rápido que conseguiu e levou o aparelho ao ouvido.
    Jacob estava agachado, perto da maca a acalmar a humana e Leah sem saber o que fazer estava paralisada no meio da sala, a olhar para tudo o que se passava à sua volta. Todos os murmúrios que ouvia lhe pareciam longínquos e não conseguia identificá-los como de costume. As imagens estavam desfocadas aos olhos dela e ouviu uma voz aguda dizer “Carlisle já vem a caminho”.
    Acordou daquele transe com um berro agressivo vindo de Jake:
    -Por favor ajuda-me Leah, por favor, para que é que estás aqui? Ajuda!
    Ela parecia ter os pés colados ao chão, não conseguia mover-se para nenhum lado. Jake abanou-a pelos ombros e chamou o seu nome; Leah, Leah.
    Ela não ouvia nada. De repente caiu no chão e mergulhou num sono profundo. Leah acabara de desmaiar.

    Este capítulo é dedicado à Katinha que veio cá ler cheers
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    Mensagem por Katinha Pattinson Dom Set 05, 2010 3:01 pm

    Obrigada pela dedicação Carol e mais uma vez estou aqui com lágrimas nos olhos lendo sua fic. Maravilhosa simplimente. Shining Star -  capítulo 1 Herz

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